Olhem o HQ do Laudo e do Leonardo Santana! Muito bom!!!
" abraços por R$0,50 "
http://4mundo.com/2009/06/abracos-por-r-050/
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Arquimedes

Arquimedes, foi matematico e físico grego, nasceu em Siracusa-Sicilia em 287 a.C
Uma cara bacana, que mereçe todo nosso respeito, porque sem seus conhecimentos não teríamos elevadores e nem a verticalização das cidades. oh my! não existiria N.Y? Tokyo?!
Há vários principíos de Arquimedes, como o "Dos corpos flutuantes", "Do equilibrío dos Planos", Espirais, Círculos ( numéro Pi), Parábolas...
Amei o que pesquisei, pra meu conhecimento geral e "o que aprendi está de bom tamanho... hehehehe"(porque e muita matematica pra minha cabeça!) e conclui que gênios não morrem. Minha singela Homenagem:
"Todo Corpo submergido num fluido, experimenta um impulso de baixo pra cima, igual ao peso do fluido que desloca"
sábado, 8 de agosto de 2009
Réu confesso
... Confesso que ser livre não é estar só...
... não é estar acompanhada...
...Confesso que precisei tirar os pés do chão...
...Confesso que precisei partir e voltar...
...Confesso que precisei me perder...
...para poder me encontrar...
...Confesso que vivo no meu mundo...
...aonde eu dito as regras...
...confesso que me falta o ar...
...porque queria ser o ar que sai da tua boca...
...queria ser o teu riso mais bonito...
...queria ser as ondas que te acariciam a pele nua...
...queria dançar no teu corpo feito bailarina...
...Confesso...
...Sou Réu Confesso...
...Vivo no mundo dos sonhos...
Pax Torralba.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Revolução

"Passei fora de órbita por muitos instantes,
precisei voar,
precisei partir e voltar,
precisei tirar os pés do chão,
porque os pés na Terra estavam me sufocando,
as raizes me estrangulavam o pescoço,
precisei vagar,
precisei voar,
peguei asas emprestadas de um anjo,
voei,
mas nas asas de Ícaro morri.
Revolução em mim,
sou um foguete fora de órbita,
Descontrolada,
Inquantifícavel,
Indescritível,
Sou Invisível,
Sou fogo,
Eu Sou o Phoenix que renasce das cinzas....
Revolução em mim,
agora digo Bem-Vinda a nova Deusa que habita em mim!"
Pax Torralba
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
DESERTO

O deserto que abrigo em meu peito,
O deserto é quente,
O deserto é frio,
O deserto sabe que nas noites de lua cheia,
o eco da tua solidão,
me embriaga,
me perco e alucinada sigo trôpega, ofegante...
será que as estrelas me guiarão ao Oasis que saciará minha sede de água...
e minha fome com tãmaras?
serei tua deusa nos meus sonhos de mil e uma noites...
porque meu peito é puro deserto...
Pax Torralba
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
A meus adoráveis sonhadores

DICA DE LEITURA
Para todos aqueles, como eu, que gostam de sonhar, que gostam de viver muitas vidas numa só...
É um livro fácil de ler, despretensioso, mas ao mesmo tempo magnífico! deixar-se atrapar pelas descrições de cada conto, escritos para vinte artistas que ama e admira, Antonio Tabucchi "penetra as trevas do sono para iluminar, com sonhos, desejos, os dramas e o própio sentido da vida."
"O feitiço da narrativa é tão envolvente e propicia emoção estética e prazer intelectual de tal intensidade que, tal como Toulouse Lautrec, "pintor e homem infeliz", abraçando o travesseiro no fim do sonho e virando-se para o outro lado para continuar a sonhar, gostaríamos de continuar sonhando nas asas de Tabucchi".
amooooooooooooooooo
Eolo

Naquela tarde quente de 1962, Lívia olhava pela janela e via o Pão de Açúcar lá de longe... sentia como se estivesse dentro de um sonho... fazia dois dias que chegara da capital mineira, juntamente com sua família... O calor sufocante não amenizava, nem mesmo com limonada gelada... resolveu deitar e fazer uma siesta...
Sonhos de Lívia,Poeta e Diva
Sonhou que havia se transformado em Rita, sentia o toque da seda do vestido longo e negro na pele, sentia o coração pulsar mais forte com a força e o som da orquestra, o som do trompete era tão nítido... a música que ela cantava, Lívia/Rita fazia as pessoas delirararem no salão do Copacabana Palace, dançando e cantando "Put the Blame on Mame", ela sacudia os quadris e olhava os ilustres desconhecidos, Jango, Guinle e Leila Diniz... sentia uma voz chamando lá no fundo... e seu corpo caindo e sendo arropado pelas nuvens rosas do cenário carioca que havistara desde o seu quarto...
Abriu os olhos e já era o horário do jantar, o cheiro e a voz da sua mãe fizeram Livia descer de sua nuvem rosa e esquecer que tinha sido Rita, ao menos e em seus sonhos, ao menos naquela tarde quente de 62. Enquanto ainda era uma normalista, recém chegada a capital... Nada que a ditadura militar pudesse mudar, mas isso já é outra estória...
domingo, 2 de agosto de 2009
Antropologia do sexo

A SEXUALIDADE HUMANA
será nosso fio condutor para acompanhar a diversidade e as principais características das teorias antropológicas . Para unificar nosso vocabulário, iniciamos com informações básicas sobre o fenômeno sexual.
Segundo os biólogos, os primeiros organismos sexuados – as algas - teriam surgido a 2 bilhões de anos, representando a reprodução sexual uma das mais bem sucedidas adaptações da evolução da vida.
O estudo científico do sexo surgiu na Civilização Ocidental, contraditoriamente, na época de maior repressão anti-sexual, na era Vitoriana, segunda metade do século XIX. Até aquela época, predominou no milieu pensante ocidental, irrecuperável ignorância e pudico silêncio a respeito da sexualidade humana.
Heródoto, no século V, é apontado por Gregersen, em seu livro Práticas Sexuais como o autor da primeira teoria antropológica relativa à sexualidade, livre da explicação mitológica: para Heródoto, as pessoas que viviam em climas quentes eram sexualmente mais ativas e menos reprimidas do que as que habitam em áreas frias. Foram necessários mais de 1500 anos para que finalmente, em 1980, George Murdock testasse essa hipótese: da fato, com uma amostra de 126 sociedades, comprovou ser acertado o insight do mestre grego, observando-se correlação significativa entre sociedades sexualmente dionisíacas e climas mais quentes, predominando, em oposição, tendências sexuais apolíneas em nichos ecológicos mais frios. Neste caso particular, não comungo com a crítica que Leach faz a Murdock em Repensando a Antropologia, equiparando seu trabalho ao de mero "colecionador de borboletas". Como enfatizou Carole Vance, no clássico "A antropologia redescobre a sexualidade: um comentário teórico", os antropólogos gozam geralmente a reputação de serem investigadores destemidos dos costumes e práticas sexuais em todo mundo, rompendo os tabus intelectuais sexofóbicos comuns em outros disciplinas mais tímidas. Tal reputação, contudo, não corresponde perfeitamente à realidade, pois nossa disciplina compartilha ainda a opinião geral na academia, de que sexualidade não é área inteiramente legítima, lançando dúvidas sobre a própria pesquisa, seus motivos e até sobre o caráter e idoneidade de quem pesquisa temas sexuais.
Para início de qualquer discussão sobre sexualidade humana, e para definir nosso arcabouço conceitual, é fundamental esclarecer quando menos os seis principais significados que o termo sexo pode assumir no discurso científico:
1. Sexo genético: decorrente dos cromossomas, o código biológico mediante o qual cada pessoa terá suas próprias características físicas, e que ao se reunirem dois cromossomas XX, o indivíduo será fêmea ou se a união dos cromossomas for XY, nascerá macho;
2. Sexo gonadal: composto pelas glândulas responsáveis pela diferenciação dos dois sexos – no homem representado pelos testículos, que produzem os espermatozóides e os hormônios masculinizantes (testosterona) e na mulher pelos ovários que produzem os óvulos e demais hormônios responsáveis pelas características sexuais femininas (progesterona);
3. Sexo anatômico: é o aspecto exterior do corpo humano que distingue o aparelho sexual da mulher (vulva) do órgão sexual do homem (pênis), também chamado de órgãos genitais;
4. Sexo psicológico: conhecido como "identidade sexual" – é a forma como cada indivíduo percebe e reconhece sua própria condição existencial enquanto pertencente ao universo masculino ou feminino;
5. Sexo social: também chamado de "papel de gênero", a forma específica como a pessoa vai representar o personagem que cada cultura atribui historicamente a mulheres e homens através do processo de socialização;
6. Sexo erótico: hoje referido como "orientação sexual" , ou seja, o objeto de desejo para o qual o ser humano dirige sua libido, podendo ser heterossexual, homossexual ou bissexual.
Tais distinções são fundamentais para a compreensão da sexualidade humana, pois diferentemente do que ocorre e é observado no mundo animal irracional, onde a diferenciação e performance sexuais são determinadas geneticamente, sendo a resposta instintiva quase igual e padronizada para todos os indivíduos da mesma espécie, entre os humanos, a vivência sexual é marcadamente polimorfa, dada a complexidade do córtex cerebral e a diversidade das respostas culturais. Um mesmo indivíduo pode ser genética, gonadal e anatômicamente macho, e no entanto, identificar-se e viver psicológica, social e eroticamente como mulher – ou vice-versa. Em seu livro Sex, Gender and Society, Ann Oakley demonstrou como se dá a construção socio-sexual da personalidade, intelecto, dos papeis sociais e gênero, descartando a hipótese de que os hormônios sexuais produzam um padrão de sensitividade cerebral explicativo das diferenças do papel de gênero.
Marshall Shallins, já em 1976, em sua contundente crítica à obra pioneira de Edward Wilson, Sociobiology: The New Synthesis, chamou a atenção para "o equívoco de considerar a priori a sexualidade com um fato biológico, pois nenhuma satisfação pode ser obtida sem atos ou padrões socialmente definidos e contemplados, de acordo com um código simbólico, práticas sociais e propriedades culturais. A biologia humana não é um conjunto de imperativos absolutos: é maleável e apresenta enorme plasticidade se comparada com o determinismo a que estão sujeitos os animais. O meio ambiente e a cultura alteram o caráter biológico da sexualidade humana. A biologia, embora seja condição absolutamente necessária para a cultura, é também absolutamente insuficiente e incapaz de especificar as propriedades culturais do comportamento humano ou suas variações de um grupo para outro. Aliás, essa é a mesma crítica que a antropologia feminista faz hoje à própria separação entre sexo e gênero.Michel Foucault, na História da Sexualidade, ao apresentar como característica do Ocidente a Scientia Sexualis, enquanto o Oriente seria marcado pela Ars Erotica.Importante igualmente salientar o papel propulsor da própria revolução sexual no desenvolvimento dos estudos sobre sexualidade humana: os movimentos sociais mais uma vez pressionando a Academia para não ficar a reboque da história!
Parto de uma definição sintética da sexualidade como "expressão social de relações sociais e físicas, desejos corpóreos, reais ou imaginários por outras pessoas ou por si próprio, incluindo todos os movimentos, vocalizações e reações diretamente ligadas a respostas psicofisiológicas que provocam excitação e resultam ordinariamente em prazer e orgasmo" . Quanto ao sistema de gênero, pode ser definido como "o conjunto de arranjos pelos quais a sociedade transforma o sexo biológico em produtos psico-sociais diferenciados".
Deslocando agora a análise do papel de gênero para o erotismo, eis os principais tópicos que o etnógrafo deve estar atento ao pesquisar a sexualidade em diferentes sociedades humanas, segundo sugestão de Marshall e Suggs: órgãos sexuais; objeto da prática sexual; orgasmo; técnicas de relação sexual; programa para o coito; fatores socio-morais ligados ao erotismo.
Manuais antigos do Oriente, como Kama Sutra, e O Jardim Perfumado descrevem diferentes posições de atos sexuais, sendo que o pintor Giulio Romano, no século XVI, gravou 16 diferentes modelos de cópula.“No começo era o sexo e o sexo estará no fim. O sexo como característica do homem e da sociedade sempre foi central e assim vai continuar a ser...” escreveu em 1929 profeticamente Alexander Goldenweiser, em seu precursor Sex and Primitive Society.Em 1927 Malinowski publica Sexo e repressão na sociedade selvagem, onde reconhece dever muito a Freud pelo estímulo e instrução sobre alguns aspectos da psicologia humana, sobretudo a importância da psicologia infantil na história do indivíduo, estimulando-o ao "estudo aberto do sexo e várias vergonhosas mesquinharias e vaidades do homem, retirando a folha de parreira do nu."
O substrato argumentativo de Malinowski é que a sexualidade apenas aparentemente seria uma entidade universal platônica, norteada por impulsos nativos e fixos da natureza humana: para ele o correto é entender o sexo como fenômeno particular, resultado do hábito cultural e não da razão nem do instinto.
O estudo antropológico do sexo , a quebra de paradigmas e a aceitação do papel da mulher na atualidade(sexo social ou de gênero, descrito acima), traz novos matizes para a sexualidade humana no século XXI. Programas de tv como "Sex and City", nem sempre são fiéis à realidade de uma solteira da cidade de Nova York, pórem derrubam os pilares da sociedade cristã, puritana e conservadora norte-americana. A frustração do ser humano, pelo seu próprio vazio interior traz a tona a busca pelo prazer, o Hedonismo. Ahhh... O Ser Humano certamente é fascinante! Não é necessário que concordemos com tudo, aí está a discussão! Mas o estudo psicológico e científico, nos torna meros ratos de laboratórios... O importante é a liberdade plena que cada um sinta de ser feliz, respeitando até mesmo as diferenças. O Universo humano é muito rico... seguiremos estudando e procurando entender, e como sempre digo: "cada louco do seu jeito". Aceito a diversidade e quero que todos sejam felizes.
sábado, 1 de agosto de 2009
Antonio
Antonio Vega Tallés, Madrid 16 de Diciembre de 1957- Madrid 12 mayo de 2009. Compositor y cantante español.Vega montó en 1978 la banda Nacha Pop junto con su primo Nacho García Vega, con la que en 1980 lanzó un LP homónimo que contenía la canción Chica de ayer, considerada un clásico del pop español.
Ahí comenzó una carrera que se prolongó nueve años, plagada de éxitos y un enorme prestigio, pero pocas ventas. Durante ese tiempo, el conjunto grabó siete álbumes: Buena disposición (1982); Más números, otras letras (1983); Una décima de segundo (1984); Dibujos animados (1985) y El momento (1987).
Pese a su popularidad, el cansancio y los problemas con las drogas de Antonio condujeron a Nacha Pop a su disolución y fue con dos conciertos en la sala Jácara de Madrid en 1988 cuando dijeron adiós. El álbum en directo que grabaron y que se tituló Nacha Pop. 1980-1988 fue disco platino y rompió su mala racha de escasas ventas.
Poco después, Vega dio comienzo a su carrera en solitario. Con su estilo intimista, con canciones que él llamaba "poemas adaptados a la música" y con las que tuvo muchos altibajos comerciales. Su primer disco fue No me iré mañana (1991), un disco "de guitarras y mucho pop", según sus palabras, al que siguió El sitio de mi recreo, una docena de baladas, mezcla de cosecha en solitario y de su etapa de Nacha Pop, que incluía El sitio de mi recreo (Premio Ondas) y su versión del clásico de Nat King Cole Ansiedad.
Ahí comenzó una carrera que se prolongó nueve años, plagada de éxitos y un enorme prestigio, pero pocas ventas. Durante ese tiempo, el conjunto grabó siete álbumes: Buena disposición (1982); Más números, otras letras (1983); Una décima de segundo (1984); Dibujos animados (1985) y El momento (1987).
Pese a su popularidad, el cansancio y los problemas con las drogas de Antonio condujeron a Nacha Pop a su disolución y fue con dos conciertos en la sala Jácara de Madrid en 1988 cuando dijeron adiós. El álbum en directo que grabaron y que se tituló Nacha Pop. 1980-1988 fue disco platino y rompió su mala racha de escasas ventas.
Poco después, Vega dio comienzo a su carrera en solitario. Con su estilo intimista, con canciones que él llamaba "poemas adaptados a la música" y con las que tuvo muchos altibajos comerciales. Su primer disco fue No me iré mañana (1991), un disco "de guitarras y mucho pop", según sus palabras, al que siguió El sitio de mi recreo, una docena de baladas, mezcla de cosecha en solitario y de su etapa de Nacha Pop, que incluía El sitio de mi recreo (Premio Ondas) y su versión del clásico de Nat King Cole Ansiedad.
En 1993 le rindieron un homenaje con el doble álbum Ese chico triste y solitario, que incluía canciones de Antonio versionadas por grupos y músicos como Gabinete Caligari, Los Secretos, Rico, Alaska, Ramoncín, Ketama, Manolo Tena, Maná, Rosendo, Pistones o Tam Tam Go, entre otros.
Desafortunadamente aqui, del otro lado del charco, las cosas no llegán al instante... solo supe de su muerte hoy, cuando entre en el Skype y tenia puesto "adiós Antonio Vega" en el nick de un amigo... Mis ídolos se están muriendo. Y mi siento sola, sin Antonio Vega, Solveig Dommartin, me quedaré con ellos... y Rimbaud en una charla de bar, bebiendo Absinto y planeando nuestra fuga para el sitio de nuestro recreo...
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